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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Deadfall - A Fuga



Maldita mania de analisar os filmes em termos de roteiro/plots e assemelhados. Você vive a descobrir certas falas e momentos que não foram deixados a esmo. Tudo tem um motivo, tudo tem uma lógica. E o poderoso soco de esquerda de Jay tem uma razão e tanto.

Poderia Amar Mais De Uma Mulher ao Mesmo Tempo

Em 25 de casamento devo ter-me apaixonado umas três ou quatro vezes. Mulheres diferentes, temperamentos problemáticos e inúmeras desculpas. Mas nada me detém, nada me impede e continuo tal adolescente a procura pelo grande amor.



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fito Paez - El Amor despues del Amor - Santiago 2012

sábado, 26 de janeiro de 2013

Una mujer se pone veneno en su vagina para matar a su marido con sexo oral - MSN Noticas - Internacional

!Ah las brasileñas!
http://noticias.es.msn.com/mundo/una-mujer-se-pone-veneno-en-su-vagina-para-matar-a-su-marido-con-sexo-oral

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Oasis - Stop Crying Your Heart Out (Live Glastonbury 2004)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Notícia de Jornal


 

DNA Paulistano: Morador de SP está mais estudioso, rico e medroso 
http://folha.com/no1164818



Nada me atrai. Nada me cativa. Tudo me irrita. Tudo me incomoda. A traição. Medo de andar às escuras. A Paulista se retrai e esconde-se em bueiros e zonas de meretricio. O cheiro de cola do centro velho me afeta e me faz pensar em vozes. Vosmecê quer dar uma cheirada? Penso em Ricardo Piva e em seus monstros. Volto e a Rebouças continua congestionada. Sigo em frente. Passo pela Vila Madá. Encontro os bêbados de plantão sempre a comer nas latas de lixo reciclável. Nada vezes nada. Preciso trair tudo aquilo que acredito e surge do fim do dia. O cinza de desespero. A noite chega e me corta em pedaços. Sou coberto por asfalto. Sou recolhido. Vou parar no lixão e reencontro os velhos amigos. Prédios azulados me recebem e expulsam. Sou morador de rua e vejo princesas a labutar e correr atrás de carros importados. Vejo tatuagens ridículas a esconder os podres. Vejo cultura e simulacro. O espetáculo do deslumbre e pessoas enfeitiçadas em robes de seda. Volto a andar. Entro no metrô e pulo a catraca. Não há mais latidos nem lamentações - apenas o obvio, o esdruxulo, a proparoxítona, o ditongo crescente, a palavra mal feita, o beijo não dado, a lembrança da Bela Cintra. O estrume do viaduto 9 de julho, a sujeira da capital, da metrópole. Medo de andar, medo da multidão, medo do trio elétrico. Não há mais esperança nem desejo. Nada me cativa, nada me atrai, nada me consome. Vejo duendes em cada jardim. Vejo cachorros famintos, ratos insones e sinto sua falta em doses de mentira e desespero. Não há nada mais a ser feito. A fluoxetina corre solta em direção ao rio que não existe. O Tietê me aguarda e eu vou junto. A zona de exclusão, o cinturão verde, o pobre escritor que procura entender os poetas no Wikipedia. Sigo em frente, passo pelo Paraíso, atravesso a Liberdade e desembarco no Anhangabaú. Vomito no primeiro farol e esquento no asfalto. Dou risada de mim mesmo. Patético. Corrói a minha alma ter certas lembranças. O silêncio se aproxima. Paredes altas crescem e limitam meu espaço. Corro, grito e entre lápides, decido pensar no amanhã. Creio que a Consolação está próxima e levanto para descer.

domingo, 16 de setembro de 2012

Solitary Man - Trailer


Por que homens maduros gostam de meninas de vinte e poucos anos?



A reposta na ponta da língua seria: “Porque são bonitas e gostosas”. Evidente que sim. Mas eu, particularmente, acrescentaria outros atributos.  Adoro as mulheres de vinte e poucos anos pelo frescor da pele, pelos pés pequenos, pela leveza na voz.
CARA! QUERIA TANTO IR PRA DISNEY!
Tanto faz se temos a plena certeza de que são interesseiras e que te exploram indiscriminadamente. Usam sua terna beleza como arma de sedução e conseguem quase tudo aquilo que querem. E nesse jogo de faz de conta, fingimos acreditar nas mentiras, nas lágrimas, no rosto ingênuo e triste.
Querem presentes, querem roupas, querem viajar pelo mundo e sempre há os inseparáveis amigos - da mesma idade, é claro - que vivem a andar com elas ou que ficam ligando dia e noite.
VOU FAZER UMA TATUAGEM DE UMA POESIA EM FRANCÊS NA MINHA NUCA!
Gostamos também delas porque são temperamentais, imprevisíveis, mimadas e agem como se a gente fosse obrigado a atender os seus mais mínimos desejos.
Muitas ficam de mal. Agem com indiferença calculada. Tomam atitudes de total contrariedade e imensamente desproporcionais às ações ou decisões que praticamos. Poucas levantam a voz. Conseguem de forma leve e silenciosa – externar sua raiva. E as mais exaltadas, fazem  um bico enorme e te mandam pro inferno.  E adoramos tudo isso.
São ainda crianças que passam horas e horas na internet, falando ao celular ou brincando de DS.  Trabalham de dia, estudam à noite. As mais inteligentes já terminaram a facul e iniciaram uma pós (e são as que raramente fazem a besteira de se envolver com homens mais velhos).
Divertem o nosso dia-a-dia, nos tiram do marasmo, do tédio. Somos envolvidos, usados e descartados. Nossa vida ganha outro sentido e vivemos emoções diversas (mesmo estando desconfiados, na eterna dúvida e vigilantes).
De algumas temos medo. São as meninas que se vestem de preto, curtem rock pesado e andam com uma faca na mochila. Dizem-se libertárias, sem preconceitos e alternativas. Gostam de sexo, piercings e tatoos diversos, mas no fundo, te enxergam como uma figura paterna.
TENHO UM BLOG DE FOTOS PORNÔS!
Na sua totalidade, levam-se muito a sério. E algumas te ligam à meia-noite porque estão prestes a completar 25 anos. Entram em desespero. Revêem a vida toda e decidem mudar de cidade, de emprego, de namorado, de amante. Falam que vão dar um tempo, que a vida está um caos, que estão cansadas e que precisam de sossego. Geralmente, são as mais íntimas via internet ou celular e secas no convívio social.
E mais uma vez, somos dispensados. Por um lado, é muito bom, pois ficamos livres e desimpedidos e prontos para outra. Por outro, é péssimo porque a nossa já limitada auto-estima se desfaz em suaves prestações mensais (e o dinheiro emprestado vira fundo perdido).
Triste sina. Gostar de mulheres que poderiam ser as nossas filhas. Somos vilipendiados, ridicularizados e sofremos o mais puro preconceito. O nosso livro de cabeceira é “Lolita” de Nabokov. Não perdemos um filme de Woody Allen e invejamos roqueiros centenários que podem namorar tranquilamente modelos de vinte.
VOCÊ IA ADORAR CONHECER A MINHA MÃE!
Enfim, creio que se trata de uma questão de sobrevivência. De status. Queremos demonstrar que ainda temos cacife para dar conta dos desejos, tanto financeiros como sexuais, de tais donzelas.  Queremos provar que temos poder e que conseguimos salvar almas ingênuas. Eternamente incompreendidos, vivemos num beco sem saída. Até conhecermos a mãe separada de uma delas e nos apaixonarmos loucamente...envelhecermos e virarmos lobos sedentários e tristemente aposentados.
Fevereiro 2012.

domingo, 6 de maio de 2012

Alex Atala é vaiado após confusão para comer galinhada no Minhocão #Virada

Folha.com - Ilustrada - Alex Atala é vaiado após confusão para comer galinhada no Minhocão - 06/05/2012:

Meu!! Como conseguimos tornar algo prazeroso em pura loucura urbana? É muita neurose pra meu gosto. A matéria desta semana da @CartaCapital, falando sobre o sofrimento do paulistano devido ao caos de viver na metrópole, me faz pensar seriamente em mudar de cidade...

sábado, 5 de maio de 2012

Poderia Amar Mais De Uma Mulher Ao Mesmo Tempo

Poderia estar matando, poderia estar mentindo, poderia estar bebendo com os amigos de ocasião, mas não. Decidi apenas escrever um livro que tem como título provisório: "Poderia amar mais de uma mulher ao mesmo tempo". É um desejo antigo. Uma forma de catarse, de desabafo. Não é oportunismo nem muito menos um modismo passageiro. Não acredito em amor seletivo. Não acredito em racionalizar o desejo. E só.

sábado, 15 de outubro de 2011

Vodka

Bebo - descubro que não presto.
Sinto o descompasso.
As portas vazias.
A luz feita de sombras.
E o desprezo.
O seu olhar de desprezo.
Vivo em fantasia.
Sexo puro com gelo.
Sêmen vermelho.
Ligo e você não atende.
Mando mil mensagens.
Escrevo.
E deleto tudo.
Sinto o meu em pedaços.
E nada.
Sem mais.
Ponto.
Ponto final.

domingo, 3 de julho de 2011

Mande flores...

Mande flores. Na dúvida mande flores. Foi a mensagem lida na embalagem de um bombom. E com essa frase tão clichê começo o dia. Um sábado qualquer. Um sábado medonho, de clima estranho numa repartição estadual.
Escrevo por sobra de tempo, por desespero, por demência. Sou um funcionário público dos velhos tempos, de velhos hábitos e futuro incerto. Vivo de lembranças. E particularmente, no dia de hoje, sinto-me mais saudosista do que de costume.
Queria te ver, mas não consigo. Queria te tocar, mas é proibido.
E assim escrevo. Sublimo os meus desejos. Cuido dos meus sentimentos como quem cuida de uma linda roseira, jogando água filtrada em terreno sadio, num local arejado e de muito sol. 
Jogo com as palavras porque elas me perturbam. Jogo com a minha vida porque ela se esvai e eu vou junto.
Você não me entende? Prefiro as mensagens cifradas. A escuridão do texto. Nada de abordagens óbvias - já dizia o poeta. Quero que você morra, ficou claro?
Ontem, uma sexta-feira de sol esquisito, foi o dia da minha vingança. Depois de tantas e tantas desilusões, foi a vez de dar o troco. Cansei de aturar os seus desaforos. E escrevo.
Soltei a minha raiva. Coloquei tudo pra fora. Mas nada de agressão. Nada de violência.
Apenas não compareci, ou melhor, fugi da sua presença. Não atendi suas ligações. Não respondi suas mensagens. E tal uma sombra escapuli pelas ruas, sem destino, sem vergonha.
Quero tornar as minhas palavras um exemplo de vida. Quero que alguém as leia no ano de 2025 e aprenda algo com elas. Para não cometer os mesmos erros e sofrer desnecessariamente. Para conseguir levar um dia a dia mentalmente mais saudável. Menos medo, menos prazer, menos tudo. E assim escrevo.
Poderia te ligar hoje. Poderia sair a esmo e te encontrar. E meio sem jeito, diria bobagens, palavras sem nexo e desculpas furadas. Tentaria uma reconciliação em desvario. Um sonho alucinado sem retorno e sem respostas. Como a vez que fui ao seu apartamento e você fingiu não estar presente. Mas o olho mágico não mente e a contraluz por baixo da porta serve como prova. A justiça tarda, mas não falha.
Queria te ver um pouco, quase nada, talvez menos.
 (to be continued...)

Un vestido y un amor - Fito Páez & Julieta Venegas

domingo, 24 de abril de 2011

Nada me atrai. 
Nada me provoca. 
Continuo à deriva. 
E uso as palavras como alimento.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Amaral - Toda La Noche En La Calle

sábado, 16 de abril de 2011

Parte de mim

Parte de mim ri à toa.
Sem juízo e sem alarde. 
Usa o verbo como alimento e a escrita 
em forma de sabre. 
Sim, vive num eterno desabafo, encabulado.
Bem no meio da ponte e do frio.
Numa tarde que tarda.

The BRIT Awards 2011 - Adele sings Someone Like You

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sujeito Oculto

Tencionava te escrever. 
Mas nada mais me atrai. Ninguém mais me provoca. Tudo é verso, brisa e eu vivo de prosa. Na beira, oculto e à deriva.

domingo, 13 de março de 2011

Da série: Poemas de Final de Verão


“Solto minha alma no espaço
à procura de um bem sempre eterno
E a alma me retorna
com um pouco de céu e de inferno”
Omar Kayan foi um poeta nascido há mais de 900 anos na Pérsia.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarta-feira de Cinzas

A melancolia não cabe mais neste meu corpo.
Tal é a aflição e o desespero.
De querer muito e não poder quase nada...

terça-feira, 8 de março de 2011

Um Bom Ano (A Good Year)



"Pardonne mes lèvres, elles trouvent du plaisir dans les endroits les plus inattendus"
Volto rapidamente para este blog, apenas para marcar presença em pleno carnaval.
Não morri, não sumi, muito menos tentei suicídio.
Queria ter apenas uma vida menos ordinária.
Queria talvez uma vida de cinema. Queria recitar um poema e viver de escrever...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Por cima do desespero...

Teve um dia, tempos atrás, que fiquei muito perto de desistir de tudo. Após ter recebido um telefonema com péssimas notícias, a vontade de deixar cair o meu corpo e afundar na lama foi muito, muito forte. Coloquei o fone no gancho e senti o meu estômago encolher e desabei lenta, gradualmente. Mas sem saber, caí por cima do meu gato escondido embaixo do edredom. E ele, depois de um desesperado miado de susto, saiu correndo todo esbaforido. Aquilo tudo, aquela cena ridícula, me fez pensar que havia mais uma chance (e que não havia chegado a minha hora ainda).

domingo, 23 de janeiro de 2011

Las chicas de Miraflores

A minha baixa auto-estima tem dessas coisas. Lembro que quando tinha 15 anos vivia a ficar numa praça qualquer de Miraflores, observando "las chicas" saindo da escola. Todas em lindos uniformes: blusa branca, saia xadrez e sapatos impecáveis. Pequenos objetos de desejo (lembrem que tinha apenas 15 anos). Uma paixão e tanto, separada pelo imenso fosso das classes sociais. E mesmo sendo branco, "las chicas"  não teria olhos para um morador da periferia de Lima. Talvez se fosse menos tímido, talvez. 
Eis a explicação para a minha fixação por objetos da classe média alta, por moças de boa família (como eram conhecidas antigamente), por patricinhas, por lindas mulheres que costumam freqüentar o circuito Itaim/Maresias. E é claro que sempre sairei frustrado, magoado e sem pegar ninguém...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O objeto V (II)

Para quem em sã consciência ainda acompanha este blog, informo que em breve voltarei a escrever mais algumas bobagens...
É chegado o momento de falar do meu objeto de desejo atual. Objeto que, de alguma forma, me deu a idéia maluca de entrar nessa história de stalker.
Talvez seja desfeita, raiva ou simples paixão platônica, tanto faz...só sei que sonhei com ela ontem e aquilo pouco que tenho dentro de mim "surtou", ou melhor, falta uma palavra mais adequada para conceituar o meu sentimento.
E aqui entre nós, gostaria de ter como postar uma foto dela. 
Mas não. O rosto dela continuará sendo anônimo. Um sorriso apenas.