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sábado, 13 de novembro de 2010

O objeto


Fico olhando a tela do twitter e não consigo entender o porque de não ter nenhum tweet novo. Não há nada vezes nada. Poderia simplesmente desistir e fechar o aplicativo, mas em se tratando de uma cabeça perturbada como a minha, a palavra desistir não existe. E como configurei o TweetDeck para emitir um sinal sonoro cada vez que receber um tweet com o meu nome, tô parecendo um cachorro condicionado.
Começo - apenas para passar o tempo - a fazer uma contagem, ou melhor, um levantamento dos objetos que já "aceché". Foram - sempre mulheres, é claro - quatro, cinco vítimas? Nem sei. Apenas tenho a absoluta certeza de que se não houvessem mídias sociais, nada disso teria acontecido. Será? E aquela menina que eu vivia a mandar bilhetinhos no trabalho? Mas aquilo não era stalking. No máximo, assédio sexual ou coisa parecida. Voltando à contagem. Seis, sete coitadas? Lembro que a primeira era uma loira surfista e comerciante. Vivia a mandar-lhe recadinhos com duplo sentido no Orkut. E com o advento do Facebook, tentava de qualquer forma me tornar seu amigo, enviando convites a torto e a direito. No fim, ela sumiu por completo. Do orkut, do facebook e do MSN. Por minha causa? Talvez. Quero acreditar que não. Afinal já a conhecia pessoalmente através de um relacionamento comercial. Logo, não foi um stalking totalmente virtual. Bom, se ela sumiu das principais mídias sociais, restou o LinkedIn. E ela está lá, cada dia mais linda e bem-sucedida.

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